quarta-feira, 28 de maio de 2008

O evangelho no mundo

Muitos de nós achamos que evangelizar no Brasil é difícil que somos escarnecidos e tudo mais, porém, veja como é ser cristão em outras partes do mundo:

Médico é acusado de blasfêmia, atacado e preso
Terça, 27 de maio de 2008.A polícia paquistanesa prendeu um médico cristão atacado por uma multidão no início do mês, depois de ter sido acusado de "blasfêmia". O caso ocorreu na província de Punjab, no Paquistão. Funcionários do governo disseram que o doutor Robin Sardar está preso na Prisão Central de Gujranwala. A esposa dele e os seis filhos tiveram que deixar a casa deles na cidade de Chak Chatta, a sudeste da capital Islamabad. Nos portões da casa onde morava Robin Sardar agora pode se ler: "Esta é a casa de um blasfemador". Um grupo numeroso de aldeões irados se juntou no último dia 5 de maio, carregando bastões, querosene e fazendo ameaças de morte ao médico, relataram familiares dele ao Ministério Compartilhando Vida no Paquistão (SLMP). "Um número enorme de extremistas muçulmanos usando turbantes verdes cercou nossa casa, a maioria deles estava armada ", disse Veena, a esposa de Robin Sardar. "Eles estavam gritando "o castigo do blasfemador é morte’", contou. Ela disse que a polícia chegou à casa depois de várias horas e usou uma escada de mão para escalar a parede da propriedade e transportar Robin Sardar em segurança. O oficial coordenador do distrito, Ibrar Mirza, confirmou que a polícia salvou o médico de ser linchado por uma multidão irada. "Quando as pessoas são incitadas a multidão pode fazer qualquer coisa", disse ele.

A acusação
Cristãos que vivem no local disseram que o incidente começou quando um vendedor muçulmano registrou uma reclamação de blasfêmia contra o doutor cristão na polícia, no dia 4 de maio. Robin Sardar e o vendedor teriam se desentendido, segundo notícias, porque o comerciante queria se estabelecer em frente à clínica do doutor. Mas na queixa registrada pelo vendedor Muhammad Rafique, consta a acusação de que o médico teria insultado o profeta Maomé durante uma visita amigável que ele teria feito, dois dias antes. "Robin começou a pregar sobre o cristianismo, enquanto dizia palavras ruins contra o profeta Maomé", disse o vendedor no testemunho escrito feito à polícia. "Ele também comparou a barba do profeta á barba de um sique." Muhammad Rafique e vários de seus colegas começaram a provocar o médico, exigindo que ele se desculpasse. Mas Robin se negou, alegando nunca ter dito nada contra o profeta Maomé. Na declaração de Rafique, ele pedia que o doutor recebesse pena de morte e ameaçou a polícia com uma revolta maciça de muçulmanos caso a polícia não prendesse o cristão. De acordo com o artigo 295-c, do Código Penal do Paquistão, a blasfêmia contra o profeta Maomé é punida com morte.

Família escondida
Veenas Sardar, a esposa, disse que ela não pode voltar para casa por receio de novos ataques. Os vizinhos contaram a ela que vão matá-lo, caso ele seja absolvido. Se o doutor Robin e sua família abraçarem o islã, podem voltar, disseram os vizinhos por telefone a Veenas no dia 7 de maio. Médicos cristãos estão assustadosDois outros médicos cristãos expressaram preocupação com a onda de ódio deflagrada após a acusação de blasfêmia, o que pode incitar a raiva contra os cristãos locais. "Hoje em dia eu fecho a minha clínica o mais silenciosamente possível para não chamar atenção de muçulmanos irados", disse o doutor Shamaun Mughal, sobrinho de Robin Sardar. "Até mesmo as crianças muçulmanas ficaram altamente fanáticas, abusando dos cristãos nas ruas e chamando doutor Robin de cachorro e exigindo que ele seja pendurado até a morte."

Polícia nega ameaças
A polícia local, entretanto, alega não haver perigo para a família de Robin Sardar e para os outros cristãos na região. "Nós temos muitos cristãos neste distrito e todos estão seguros", disse Mirza ao Compass, por telefone. Mirza disse que a multidão que esteve na casa de Robin era formada por, no máximo, 50 pessoas, apesar de testemunhas oculares informarem acerca de 1000 pessoas presentes. Ele se recusou a comentar a legitimidade da blasfêmia contra o médico, mas admitiu que alguns casos são fabricados às vezes para atingir indivíduos específicos.

Fonte: Compass Direct

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